terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Tudo vêm de você mesmo.




Julgamos a verdade de alguém que também é feliz com o que faz. Não percebemos que além da nossa recepção, existe o tamanho daquilo que as pessoas sentem, do quanto o que você faz é importante para você mesmo.  
Tudo isso faz com que a vida seja uma reação em cadeia dos sentimentos e das razões.

Pois muitas vezes não conseguimos seguir em frente, mesmo enxergando  à verdade, não conseguimos nos colocar como próprios desafiantes dos nossos limites e das nossas visões. Por isso que devemos sempre provar para nós mesmos, tudo que pudermos. Seremos sempre mais que ontem, pois não há razão para viver do fútil, do banal, até mesmo do assunto denominado como “ruim”, para isso, tenhamos sempre em mente a percepção de que não devemos pensar, mas podermos nunca esquecer aquilo que é ruim; não como medo, mas como lembrança, para que sempre possamos pegar o caminho da pureza e da bondade.

Percebamos então que, não há sentido em quebrar a linha do bem e seguir pelo caminho da mentira, da desonestidade e da discórdia. Devamos quebrar nossas caras, até que algo ou alguém certo apareça, e quando isto acontecer, sentiremos um conforto tão grande que lembraremos de tudo o que passamos, pensaremos no quanto amadurecemos, o quanto valeu mais uma guerra, estaremos maduros pelas antigas falhas, e entenderemos o valor da dedicação, do respeito e da recompensa. 

É assim que percebemos a intenção que devemos sair todos os dias da nossa zona de conforto e que possamos enxergar a realidade do mundo, enfrentar os medos, lidar com as agonias, e as pouco incômodas e passageiras denominadas como aflição que nos conduz ao sentimento do desafio, que por ora nos dá a sensação de resistência, na qual involuntariamente estamos produzindo, a ponto de que, poderemos acordar mais uma vez.

Ficamos então com a ideia de que o mundo anda somente para trás, enquanto ele se exterioriza em conflitos, mas se interioriza em paz. Portanto o que mais importa é que você saiba que a questão do “descobrir” e do “perceber”, é muito além de “fazer”, então seja o que você quer para você mesmo, dê isso ao mundo, seja, sem esperar que alguém veja você ser “você mesmo”.  As verdades são muito distintas, não perca tempo questionando aquilo que é inquestionável, pois muito do que vivemos não é obra de uma resposta, mas de uma descoberta. É a vida  em seu cotidiano que lhe dá as respostas com as descobertas e os aprendizados que devemos ter para a percepção de um amanha melhor.

E claro, enxergamos diversas vezes, somente as mentiras, as enganações, temos a capacidade de enxergar o lado negro de forma tão principiante. E quando não nos resta mais um pingo de auto-piedade, que confessem, todos temos; nós  vemos que de repente algo pode dar certo, e aí buscaremos, porque não temos alternativa, ela é a última. Precisamos mais uma vez entender, e entender, e novamente entender. E precisamos entender que não  precisamos chegar a esse ponto, que algo bom vai acontecer, e que saibamos as formas para evitar, para que possamos sorrir ao invés de chorar, de brincar além de só brigar, nos abraçarmos ao invés de nos empurrarmos, e é aí que nós erramos, todos nós erramos.

Mas cada um deve fazer aquilo que quer, e que independente de qualquer coisa, cada um vai ser de uma forma, terá jeitos, palavras, gestos, pensamentos, definições, características, caráter, personalidade, diferentes.  Caberá a nós mesmos, gostarmos ou não, acreditarmos ou não em tal jeito e aceitarmos isso ou não.
Então o que você fizer, será bom, é o seu prazer em ação, é a sua satisfação, não prejudicará ninguém, não fará alguém melhor ou pior. Quero dizer que estamos aqui para fazer sorrir, e devemos entender aquilo que as pessoas desejam fazer para sorrir, independente de ser algo para ti ou não.

Tenhamos sempre as lembranças obrigatórias das nossas ações que servem para nossa "auto-satisfação". Que consigamos enxergar tamanha diversidade, então devamos sempre buscar e bater naquela realidade que nos faz bem, que combina mais com o nosso coração e tenhamos o prazer de viver na realidade, mesmo que cada um tenha a sua.
Dessa forma buscamos a conveniência de forma pura e digna, mas somos melhores ainda quando percebemos que a graça está no apreciar a diferença; compreender e ainda assim conseguir formar um sentimento, dar um carinho, uma ideia, uma preocupação e pensar que não importando a diferença, todos devem ser tratados de forma igualitária e ter as mesmas vantagens que poucos podem ter por só pensarem em si próprios. É sem razão, não há prognósticos de sabedoria, de liberdade, só o aprendizado do caminho errado que tomamos quando não existe a intenção do bem; ainda que haja sempre uma saída, uma opção, uma alternativa para se obter uma solução.  Pois tudo vêm da sua vontade, da sua ação, da sua intenção, do seu esforço, da sua dificuldade, da sua dor, da sua lágrima, do seu choro, da sua maneira de pensar, tudo vem de você mesmo. 

Seja aquilo que você quer enxergar no mundo e não espere que alguém vá entender, apenas seja, e ser é ter o espírito totalmente independente, capaz de conquistar a paz e o amor da forma mais humanitária possível. 

Reconheça você, seja você, se escute, onde existe lágrimas existe vida, então pior que morrer é não viver e ter que respirar. 

Quando seu teto cair, cadê você?  Você tem que estar ali, sua casa para erguer, seus irmãos pra salvar, só depende de você e você não pode esquecer, como sempre esquece, ao pensar que não merece.
Acaba não fazendo por merecer e desse jeito você não cresce.

Se cobre mais, viva mais, chore. Eleve sua mente, traga a razão e a consciência para perto do seu coração. Então decide, vá procurar na sua essência suas diretrizes, lembre da sua infância, da sua educação, de como você foi criado, e lembre-se sempre daqueles que nunca te deixaram só. Pense também no que você não teve, mas que gostaria de ter. Procure agora, deseje, conquiste, tenha, e se sobrar, dê para alguém. 

O senhor quer que você seja o seu senhor. Perceba e seja rude consigo mesmo, radicalize, mude. Tanto quanto o prazer e a satisfação do aprendizado, é a razão que temos quando na ação de algo que desconhecemos, arriscamos e concretizamos internamente como vitória. 

E isso sai de você, mesmo?


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Bem vindo a vida.



Quantos dos prazeres da vida são perdidos pela falta de importância ou vontade de dar um passo ou uma palavra a mais?
Quantos abraços não dados, quantas borboletas sobrevoam seu corpo e logo vão embora causando constrangimento de não poder tocar e nem aproveitar o momento oportuno; a companhia de alguém, um carinho, um novo amor, um sorriso, uma nova amizade, uma nova oportunidade.
Em um mundo atual onde fazer o bem é surpreendente, as oportunidades para adquirir o merecimento e o agrado de Deus são totalmente divinas e mentalmente “inacreditáveis”. É tão bom sentir, que logo nos esquecemos de reagir. Olhar é tão bom, internamente vivemos no paraíso. Porém ficamos estáticos e presos em uma cadeia de sentimentos; várias perguntas passam pela nossa cabeça, vários sentimentos, muitas sensações, a vontade de viver e acreditar, é totalmente incrível e forte; sempre nos fará esquecer, de todas as coisas ruins; sempre nos fará aprender; sempre nos fará lutar; sorrir é o primeiro passo.
Porque não podemos gargalhar com a verdade? Ou porque não podemos amar um amigo? Porque somos julgados como seres que abdicam de segundas intenções para qual tirar vantagem de toda e qualquer situação?

Quem nunca sonhou com amizade, quem nunca deu valor a representatividade dela, quem nunca quis buscar e entender o tamanho do valor que ela tem... ... ... Quem nunca fez isso, não sabe o que é ter o prazer e a satisfação de encontrar alguém assim.
E é bom, completamente humano, é sem explicação, é sem palavras, é com razão, mas totalmente sem razão para que haja qualquer resposta do porque isso pode existir ou acontecer. Cada um tem o que merece, você lida com o valor, com os sentimentos, você lida com o tamanho de um sentimento que é o primeiro no mundo que devemos obter; para que depois tenhamos a possibilidade de conquistar qualquer outra coisa.
No amor você precisa ser amigo antes, na amizade ou você é amigo ou você não é, nas suas relações públicas sociais, a confiança pode vir de uma amizade. Ela representa o maior valor significativo do quanto o outro  lado pode ser especial e totalmente prazeroso para a nossa paz interna.
Quem vai explicar os sorrisos? As borboletas flutuantes e que se concretizam em seu interior com a ideia de nunca mais saírem de lá? Quem vai conseguir medir o tamanho do sentimento de alguém?
Perdemos nossos sentimentos por tudo que o mundo te mostra e te faz, perdemos muitos sentidos. Adquirimos desconfianças, medos, receios e a consequência de tudo isso, nos traz barreiras que nos prendem em um mundo onde não conseguimos sentir e dar um passo a frente. Nossas relações afetivas são totalmente cortadas, rompidas, jogadas fora.
Mas como é bom, quando aparece alguém que te faz sentir, te faz amar, te faz perceber em um momento bom ou ruim, que tudo pode ser melhor ainda. E te faz perceber que a pureza e a decência do ser humano, foram feitas para serem acreditadas, e se as palavras existem, os atos e os sentimentos existem também.
Como é bom, perceber que a vida pode sempre te guardar surpresas, pessoas, oportunidades, alegrias, e podem salvar teu dia e os momentos da tua vida.
Como é bom aprender a buscar, aprender o saber, aprender a aprender,  reconhecer, e a merecer aquilo que Deus coloca na tua frente.
Como é bom saber que você tem, e que você encontrou um amigo.


sábado, 3 de agosto de 2013

Verdades que precisam ser lembradas.

 Eu passei meu dia hoje pensando nos valores do amor, nos valores da amizade, nos valores da família, pensando nos valores partindo de um princípio que lida com a dificuldade de conquistar os nossos sonhos com barreiras que naturalmente nos são dadas. Eu tava pensando no quanto devemos nos manipular, devemos nos concentrar, centrar, e exigir de nós mesmos. Percebi que de tempos em tempos a gente acaba conhecendo pessoas novas, conhecemos novos mundos, novos horizontes, compreendemos outras realidades. Somos ofuscados pelo sentimento que tapa a razão dessa nova ideia de mundo. Até que caiamos na real, temos muitas experiências. Sentimos isso diversas vezes, mil fases, mil experiências, pessoas novas, sofrimentos, dores, mudanças na vida, realidade, futilidade, amizade, amor, sonhos, pés no chão, maturidade, dignidade, valor, honra, glória, e aquilo que pensamos rotineiramente no nosso cotidiano. Muitas vezes, infelizmente, acabamos por nos ver diante de um todo, que gera preconceito, tristeza, infelicidade, mágoa, um certo rancor, uma certa dúvida quanto a nós mesmos. No que será que estamos pecando? O que será que estamos fazendo para algumas coisas ou pessoas entrarem na nossa vida? Vivemos constantemente com a dúvida da vida, com o questionamento do dever e do fazer; do que deveríamos realizar para nos consagrarmos e concretizarmos algo feliz e definitivo na vida. Será mesmo que podemos isso? Será que só temos que perceber, que as emoções as vezes são falhas e ora podem ser maravilhosas e ora podem ser totalmente inúteis sem a presença da razão? Eu realmente não sei, não consigo entende, tu aí? Sabe me dizer? qual o valor tenho pra ti? O que tens em tua cabeça, em teu coração, sobre crescer, aprender, e querer o bem alheio? O que tu és para que tenhas o merecido valor da amizade, do amor, da família, do sucesso?

Que amigo tens? Que visões de vida tens? Que conceito tens? Que educação tens? Realmente, tu te acha uma pessoa compreensiva? Tu admite os teus problemas e o teu diálogo te faz expressar com aquele que se importa contigo?

Eu não sei, porque na verdade, eu nem sabia o que sentia, nem sabia o que dizer, nem sabia que essas palavras existiam. Só que acabei sem querer entrando no teu perfil, e o exemplo de tudo apareceu, me veio a tona tudo o que é bom, tudo o que pode vir a ser bom, e partindo desse princípio consigo me entender, enxergar, dizer, consolidar, olhar pra mim mesmo e perceber que é só buscando e tendo do lado quem é de valor, que conseguiremos chegar a algum lugar!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Oportunidade, é própria.






Caminhar sem rumo, olhar para baixo, olhar para cima, analisar os lados, tentar entender a vida sem racionalização ideal, somente tentar sentir o que é vivido e perguntar a si mesmo; o que eu sinto?

É tão complicado tudo o que a gente passa. Não achas? Tudo na nossa vida,  os nossos problemas, as nossas indiferenças, as nossas ilusões, os nossos problemas sociais, a nossa impotência que parece limitar o nosso saber e fazer com que a gente ache uma saída; tudo aquilo que um ser humano tem a capacidade de possuir. E esse tipo de coisa, são coisas que pensamos em segundos, minutos, refletimos, é algo que aparece na nossa cabeça, nos dá memórias fotográficas de momentos bons e ruins, nos angustia, e sem saber como e porque, isso vai embora.

De repente, no meio desses devaneios sobre a própria vida, sobre suas ações e sobre as situações nas quais a vida te colocou, em meio a caminhada solitária e totalmente reflexiva, como de praxe, acabamos encontrando algo, um amigo, um objeto, analisamos o que está ao nosso redor, algumas coisas chamam atenção, outras não fazem diferença alguma. Algumas queremos por as mãos, outras queremos jogar para bem longe.

E no meio dessa importância significativa espiritual e emocional, ali estamos, olhando ao chão,  contando os quadrados de cada molde de concreto de uma rua, caminhando sem tocar as divisórias do cimento que separam um molde de concreto do outro, entramos dentro de nós mesmos, fazendo o que gostaríamos de fazer, pensando no que gostaríamos de pensar. Nessas idas e vindas, encontramos no chão, um livro, estranho, feio, aparência de usado, de velho, porém curioso, segue sendo um livro, grande, grosso, com um laço que amarra sua capa e sua contra capa.  Misteriosamente tem seu nome completo escrito nele, na sua contra capa os dizeres: “Livro da Vida”.

Porque um livro, no meio da rua, com o meu nome? Porque Livro da Vida?
Involuntariamente, pela ânsia, pelo nervosismo, você puxa o laço, abre o livro e então lá começa um turbilhão de sentimentos, informações, memórias, lembranças, erros, trajetórias, conquistas, vitórias, dúvidas, medos, todos os seus altos e baixos,  tudo o que passou e tudo o que passará. Você olha para si mesmo e se pergunta; - o que está acontecendo? Você conseguiu entender? Conseguiria entender? Eu entendo que não, pois algo assim não aconteceria, é uma ficção que demonstra que muitas vezes temos na nossa vida, aos nossos pés, diante de nossas mãos, coisas, pessoas, objetos, oportunidades, e diante disso, depende somente de nós esticar o braço para acolher tal coisa ou situação, se devemos olhar, pegaremos; se for um livro, se sentir que podemos, então abriremos, pode ter algo que agrade a você, se lhe der um sentimento bom, ou lhe fizer feliz, estique os braços com o maior dos prazeres.

A oportunidade é algo único, e nós inevitavelmente nos arrependemos de muita coisa que perdemos, por julgarmos o exterior, somente o que é visível aos olhos, ou por darmos "valor" as más línguas que temem em opinar diante de nossos ouvidos sem também o real conhecimento. É preciso conhecer para poder falar, é preciso se instruir pra conquistar. A oportunidade é dada, cabe a nós mesmos, escolher se devemos ou não “encontrar”.

Resgatei este livro enquanto caminhava em um deserto, eu nem procurando estava, talvez ele tenha me procurado. Olhei, analisei, vi seu formato sujo, empoeirado, velho, curioso, seco, duro, grande, grosso, antigo. Gostei, me senti bem, tive a vontade de abrir, senti com meu coração, pensei com a minha própria cabeça, e as vozes dizendo para abrir, partiram de mim mesmo.

Eu abri, e hoje sou muito feliz.


sexta-feira, 8 de março de 2013

Quanto tempo ganhei, perdendo.



     
  De quantas lacunas é feita a felicidade? De quanto esforço; de quanta vontade? De quanta disposição?
      De quanta clareza é feito o amor? De quanta sinceridade e de quanta verdade?
      Dignidade, amor, paz e dedicação total, uma ideia fixa para buscar, para correr, para querer, e para ir atrás do novo passo.
      Satisfação, prazer. Emoções e aprendizados ditos socialmente como originários da conquista, da raça, da vitória, da força e da glória. Solidificando o coração em harmonia com o sorriso que é puro e transmitido com paz, e que por momentos aperta os olhos com a sua intensidade e por muitas vezes os faz lacrimejarem de tamanha alegria e percepção, vinda somente da vontade de vencer.
      Até o momento em que viemos a cair diante das nossas próprias certezas e razões; desmoronamos.
      Perdemos muito tempo com a ideia de que só podemos vencer e ganhar e somos ofuscados quando na perda e na derrota. Passamos assim a valorizar o que jogamos fora ou o que perdemos de forma involuntária.  E dessa forma adquirimos maturidade e percepção. E com esta mesma percepção da perda, ganhamos uma nova percepção; aquela que nos faz valorizar aquilo que realmente queremos, e que nos mostra que os erros são somente erros.
      E só assim você entende que às vezes vale muito mais perder, para poder ganhar.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sonhos teus.



         
        Tememos os próprios sonhos e enquanto lutamos temos a incerteza da própria trajetória. Inauguramos em nós mesmos, em momentos reflexivos e de muita percepção; a coragem e a fé que nos é nada neste momento o sentimento de tamanha capacidade de realização.
         
         Logo após, minutos secundários ao nosso próprio entusiasmo, somos destroçados, despedaçados e afundados pela desmoralização criada pela falta de fé, pelo medo e por acreditar que nossos sonhos, vontades e desejos são impossíveis.
         
          Você dilacerou o seu próprio eu, e tornou como inoportuno  diversas situações; pela falta de comunicação e manifesto da razão interior consigo mesmo. Ainda que implícito e subliminarmente perceptivo, estes explicativos sentimentos e emoções que dentre palavras nos levam a complexidade do entendimento e compreensão do que sentimos em nós mesmos. Temos que dar mais importância para a lembrança que nos faz pensar, que nos faz encorajar e que um dia fará com que tomemos atitudes dignas para a idealização do nosso próprio crescimento.
       
          Por isto, precisamos saber quem somos, precisamos saber o que não somos;  o que sentimos e o que não sentimos; o que gostamos e o que não gostamos; o respeito que temos e o respeito que queremos ter para nós mesmos. Assim nos encontraremos para nos amar e para que possamos agir, cada dia mais com eficiência e segurança; controlando assim e descobrindo cada dia mais o nosso próprio eu.
       
           A força que recebemos para superar as relativas barreiras da vida está dentro de cada um de nós, baseado no querer, no buscar e na consequência do produzir.  Solidificamos de forma oculta os provimentos da sabedoria e da boa intenção, que nos são dadas pelos raros e únicos, ainda que em segundos dispersos e ligeiramente transmitidos em imagem aos nossos olhos e sentimentalmente aos nossos corações, toda a capacidade de realizar, mas que na sequência nos é esquecido, pois se trataria de um momento no qual estamos distraídos, olhando fixamente para algo ou alguém.
       
         Significativamente tirar os pés do chão, pode te levar a lugares que o seu consciente conhece, mas que o seu inconsciente faz questão de não lhe mostrar.
       
         Por isso saia, viaje, pense e reflita; para assim poder sonhar e acreditar com os seus pés no chão.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Até você perceber.




Percebi mais carinho, percebi mais afeto, percebi sorrisos perdidos, percebi lembranças, percebi memórias, percebi tantas outras coisas que não sei dizer. Percebi abraços; percebi momentos; percebi gritos; percebi choros; percebi conversas; percebi todo o contato físico e visual possível entre os seres que antes não vinha a perceber.

Percebi saudade; percebi que sou e posso ser mais; percebi que devo mais; percebi que sinto mais; percebi que não devo brigar; percebi que devo mais sorrisos; percebi que devo mais felicidade e alegria; percebi que muitas vezes não deveria e nem devo reclamar; percebi a dor e o sofrimento de muitos.

Percebi coisas que posso perder; percebi coisas que ainda estão ao meu alcance; percebi que devo me cobrar mais, mesmo que me cobre sempre todos os dias. Percebi que pessoas vão e vêm; e que não somos donos do mundo para que tenhamos ao lado tudo o que quisermos; por isso existe a palavra momento, saudade, lembrança e memória. Para que sintamos e para que possamos partilhar desses sentimentos que ora podem ser bons e ora podem ser ruins. E só depende de você escolher o que sentir, com muita luta.


Eu senti, eu percebi. Eu sou privilegiado. Graças ao bom Deus, posso dizer que tenho o necessário; tenho a base e tenho o suporte para seguir com paz, amor e alegria.

Mas acima de tudo percebi o quanto todos nós jogamos coisas fora, atiramos a cada passo oportunidades no lixo; andamos a chutar possibilidades; andamos a encarar e até mesmo a agarrar novas e boas situações; mas a jogamos todas fora.

Quantos “oi´s” você negou, quantas vezes virou o rosto para alguém? Quantos foram os abraços que você deixou de dar por medo ou vergonha? Quanta gente você perdeu por birras momentâneas e por não saber lidar com o seu próprio orgulho?
Quantos momentos você deixou de curtir; de aproveitar; quantos sorrisos escaparam; quantas pessoas se distanciaram, e quantas coisas aconteceram que você nem sabe o porquê disso ter acontecido?

Porque você deixou ir? Porque só agora? Porque tantas coisas só agora?

Temos pena, temos compaixão, temos carência, temos carinho, temos amor, temos a idéia de sermos únicos e exclusivos no que sentimos. Temos a razão e a certeza de que somos bons e de que nada do que deixamos para trás era para ser nosso.

Até você perder alguém.

Aí você pensa. E só a partir daí é que você começa a pensar; você começa a sentir e você começa a perceber.
Só aí você terá vontade de reverter amizades e situações.
Tentará apaziguar guerras do desamor entre você e seus amigos.
Gostará e terá o prazer de superar as diferenças e os conflitos entre as diferentes tribos escolhidas por seus amigos antigos que naturalmente a vida fez com que você acabasse em outro destino; que foi naturalmente escolhido por você e por eles também.

Você acaba percebendo que você pode se amar mais e que você pode conquistar o que é dito como inconquistável/impossível/improvável. Você percebe sempre mais o seu valor e lida muito mais com as suas benfeitorias.

Você releva/reflete os seus erros diários; você saboreia mais a refeição feita pela sua mãe. Você trata sua mãe melhor. Você é mais feliz, você não é mais triste pela morte de alguém.
Você é feliz sim, pois você está aqui e você é feliz com o que você tem, pois você pode até reclamar, mas não deverias; pois das mais belas proezas e prazeres possíveis; és aconchegado e cristalizado por um mundo de informações e conquistas materiais que parte daqueles que te criam; que jamais terá motivos para que o reclame de barriga cheia aconteça. Sem generalizações, há quem possa e há quem não possa sorrir com o que têm. Sem julgar superior ou inferior, mas Deus deu uma vida para cada um de nós.

E depois..

Depois que você perde alguém, você sente mais pena do mendigo na rua, sofre com o frio da jovem criança atirada contra o canto de uma marquise para se esquivar da dor e da agonia da noite que o deixa com uma sensação de insuportável.

Você sente pena do deficiente que jamais terá oportunidade de trabalhar e é abandonado pela família que não se importa; vive na rua de esmola por não ter um membro do seu próprio corpo.

Você sofre com a miséria, você sofre com a carência; você sofre com a falta de solidariedade; com a falta de humanismo; você sofre com o frio; com a fome; com a rua; você acaba sofrendo por tudo que hoje é “tão normal, tão banal”.

E você começa a sofrer realmente por tudo, você sofre por coisas que jamais imaginara sofrer.

Mas você sofre. Porque apesar de tudo, uma parte de ti sabe que perdeu, e que mesmo que não haja culpa, lá dentro percebemos, o quanto erramos e podemos ser ruins com os outros. Percebemos quanto tempo estamos perdendo e percebemos quantas pessoas deixamos ir embora; percebemos que só perdemos em querer sentir por orgulho e convicção de “princípios e conceitos ideológicos”; a mágoa, o ódio, o rancor, a tristeza, a solidão e os demais sentimentos que nos afligem e que nos deixa enraizados de sentimentos infelizes, maldosos, tristes e ruins.

E realmente só perdemos, até que percebemos.

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“Ainda é tempo de voltar atrás, o homem criou o relógio; Deus criou o arrependimento; a admissão e a mudança”

"Só não tenha vergonha de ser quem você é, pois quem você é; é o que vai levar você a sua própria felicidade" 

"Aproveite as oportunidades que lhe são dadas, elas são únicas e certas para os momentos"